Mothership :: Chamada para Performers no Rio :: Trans-In-Corporados

“Mothership”, Anna Kolfinna Kuran, em NYC

 

O seminário internacional Trans-In-Corporados: Construindo Redes para a Internacionalização da Pesquisa em Dança, organizado pelo Laboratório de Crítica da UFRJ, e a artista Anna Kolfinna Kuran (Reykjavik, Islândia) convidam pessoas que se identificam como mulher, trans, queer ou feminista e que estejam interessadxs em participar voluntariamente da ação performativa Mothership (nave-mãe), a ser realizada na zona portuária, aos arredores do Museu de Arte do Rio, no dia 11 de novembro (Sábado). A ação ocorrerá no período da tarde e será marcada uma data para uma preparação com a própria artista antes da performance.

 

Participe!

Interessadxs deverão enviar um e-mail para Bruno Parisoto, assistente de produção artística de Trans-In-Corporados, parisoto.brunol@gmail.com, com o assunto “Inscrição Mothership”. No corpo do mensagem deverão ser identificados os seguintes dados: nome completo, e-mail e telefone de contato. Estaremos recebendo nome de interessados até às 23:59 do dia 27 de outubro (Sexta-feira)!

Confira a programação completa de Trans-In-Corporados.

 

UM POUCO SOBRE A ARTISTA:

Anna Kolfinna Kuran é uma jovem perfomer e coreógrafa islandesa. Bacharel em Dança pela Academia de Artes da Islândia, e Mestre em Performance Studies, pela Universidade de Nova York. Seus trabalhos abordam especialmente temas e questões do feminismo  contemporâneo e do corpo/imagem feminino. Desde 2013, Anna trabalhou em vários projetos como  as colaborações de Dætur e Kraftverk e um projeto pessoal intitulado Woman Landscape.

 

SOBRE A PERFORMANCE:

Mothership é uma participação de 20 a 30 identidades de gênero mulheres e femininas (corpos não-cis são mais que bem vindos) que se movem juntas no tempo ultra lento, preenchendo o espaço da calçada, para que aquelxs outrxs que passem por elas sejam forçadxs a alterar seu próprio ritmo. Mothership se move contra o curso do cardume humano, sempre tão frágil, sempre tão certo, seguindo uma rota específica, um plano de coreografia. Pela força da lentidão, pela demanda, pela respiração em conjunto, Mothership muda a forma e a temporalidade da rua, usualmente, tão heteronormativa.

Uma ação simples de marcha, mas de forte impacto que aciona uma reflexão sobre o tempo e o espaço para o corpo feminino existir no espaço público, na rua, numa coreografia de movimento lento, forte e solidário. Um protesto silencioso contra o assédio e a cultura machista em que corpos femininos são continuamente expostos, exibidos e objetificados.

IMPORTANTE: Trans-In-Corporados é um evento acadêmico e não dispõe de recursos financeiros para os participantes da performance. Gastos de alimentação e locomoção deverão ser de responsabilidade dxs interessadxs.