Durante a imersão do Laboratório de Crítica no Festival Panorama 2017, nossos colaboradores escreveram onze textos críticos a partir da programação das mostras Internacional e Panorama.br, ocorridas em novembro e dezembro de 2017. Os textos, que você pode conferir agora, estão sendo lançados em janeiro de 2018 junto ao último módulo do festival, o Panorama.tec, que encerra a edição 25+1, marcada, sobretudo, e mais uma vez, pela resistência em tom de manifesto de seus artistas, curadores e produtores.
A imersão foi realizada por autores/as participantes de edições anteriores do projeto e do livro Performar Debates: LabCrítica no Festival Panorama e outras dobras (2017), também lançado em novembro. Ainda no ano passado, o laboratório estreou o seu novo website e realizou o seminário internacional Trans-In-Corporados: construindo redes para a internacionalização da pesquisa em dança, que reuniu pesquisadores e artistas de doze países em dois dias de programação no Museu de Arte do Rio (MAR) e integrou a programação da Escola do Olhar do MAR e do Panorama 25+1.
Esta nova coleção é fruto da continuidade da parceria LabCrítica e Panorama iniciada em 2012, que a cada ano se renova. As atividades de Imersão do LabCrítica no Festival Panorama consolidam o espaço de formação em dança pela extensão universitária em diálogo com o circuito cultural da cidade. Mais do que buscar uma leitura especializada e desveladora de obras, busca-se gestar debates com as obras, no exercício de enfretamento com elas.
Confira:
É no olho e nas dobras do corpo onde se resiste
Texto de Verena Than em diálogo com Daimón, de Luis Garay e Dança Macabra, de Laura Sammy.
Por um combate de corpos pensantes
Texto de Vera Terra produzido a partir da obra Daimón, de Luis Garay.
Os únicos pés que estão descalços
Texto de Thaís Nascimento produzido a partir da obra aCORdo, de Alice Ripoll.
Dançar com a morte é um modo de dançar com a vida
Texto de Silvia Chalub produzido a partir da obra Dança Macabra, de Laura Samy.
Da exaustão, paisagens e acontecimentos: uma instalação? (first)
Texto de Tiago Amate produzido a partir da obra De carne e concreto – uma instalação coreográfica, da Anti Status Quo Cia de Dança.
Exaustos, paisagens e acontecimentos: a catarse! (second)
Texto de Tiago Amate produzido a partir da obra Ó, de Cristian Duarte.
O concreto na carne no lixo na carne
Texto de Rayan Pires Sarmento produzido a partir da obra De carne e concreto – uma instalação coreográfica, da Anti Status Quo Cia de Dança.
Texto de Beatriz Veneu produzido a partir da performance One, One, One, de Cie Ioannis Mandafounis.
Texto de Gabriel Lima produzido a partir do espetáculo Olho nu, da Cia Híbrida.
Deslocamentos improváveis no MAR
Texto de Julia Baker produzido a partir da performance Deslocáveis, de Rodrigo Maia e Tony Heverton.
Texto de Julia Baker produzido a partir da performance Somos involuntários da pátria porque outra é a nossa vontade, de Fernanda Silva e Sônia Sobral.